



Saudosos, Serjão,
Bezerra, Eduardo Fernandes e amigos orquestraram o renascimento em grande
estilo da famosa Turma do Chupa Rindo. A concentração foi na AFC - Ilhéus. O
chamado ecoou com um grito de carnaval, quando organizaram um encontro que teve
derrame de cerveja, Uísque 12 anos e churrasco ao som de marchinhas tradicionais tocadas
durante o sábado de carnaval. Os foliões beberam muito e dançaram pouco, mas
conseguiram dançar. Apesar da alegria, infelizmente essa turma não chupa mais nada. Em
número de 30 membros, novíssimos chupões e meia dúzia de simpatizantes com suas
mulheres à tira colo tentaram plagiar o passado. Nas rodas de bate-papo eles ainda
contam e recontam suas histórias, dão boas risadas da aventura, desventura e acontecimentos
dos bons tempos de farra, das bebedeiras, das gafes dos bebuns, das estripulias
de uns e outros, das confusões etc. Época essa que suas namoradas, hoje
esposas, não sentem um pingo de saudade, elas fazem questão que seja esquecida
essa fase momesca de suas vidas. Não é por menos, porque os meninos aprontaram,
viu? Mas para eles, não é simples passar uma borracha nas boas lembranças daquela
juventude saudavelmente irresponsável, dos carnavais de outrora, cujo lema era “beber,
beber e beber até cair”... Muitos apagavam na concentração dormiam de cabeça
para baixo numa escada de madeira e só acordavam na quarta-feira de cinzas,
sabe-se lá aonde, cantando Allah-lá-ô, ô ô ô ô ô ô
...

Dessa vez a
concentração dos moderados Neo Chupa-Rindo aconteceu na AFC. Foi uma maravilha.
Serjão, fantasiado de Jô Soares, era o mais empolgado, sua animação contagiou todo mundo, fez Paulo
Trovão dar risadas e vestir a língua dos chupões. Zé Moraes, Cacique, Japonês e Waldemar estavam irreconhecíveis. A galera dançou, até o presidente Eduardo viajou no trenzinho da alegria
que circulou no salão da associação. O controvertido Tor4, que é hoje abstêmio
ao álcool, foi eleito por livre e espontânea pressão tesoureiro do grupo.
Arrecadou-se uma boa fortuna da turma, fundo esse que serviria para completar o
tanque num barzinho do Pontal, isso depois de esgotarem as cervejas do bar da
AFC que teve de fechar as portas por falta do produto aloirado.



Conforme combinado, todos se dirigiram com muita animação para o encontro com o Bloco Seca
Copo de
Prof. Clélio. Sabem o que aconteceu? Lógico, informação cruzada do
agente
Serjão. Isso são coisas de um legítimo Chupa Rindo! Chegando lá se
descobriu
que o citado bloco só ia sair no domingo à noite, dia seguinte. Serjão
comeu mosca tal a ansiedade de desfilar na Avenida Lomanto Junior. Moral
do
desencontro: Tomaram um miguelito de Clélio. Os foliões do chupa Rindo já haviam secado os copos e as garrafas na
véspera. Pronto! Já
chapados, em pleno carnaval do Pontal, o que fazer? Uma fortuna estava
no bolso de Tor4. Então Bezerra
sugeriu: Vamos beber até cair nessa zorra!

Vestidos a caráter, todos sentaram à mesa
do bar do referido encontro. Gritaram, Barman, desse uma Skol, por favor! O barman fez ouvido de
mercador, tudo indicava que ele também estava de tanque cheio. Oito da noite e nada de cerveja.
A comissão de relações publicas foi saber o que houve. Prá que? O Barman disse
que só vendia Skol para seus clientes, para não cliente só tinha Skin e Devassa. Que afronta! Depois começou a fechar o bar. Nada
contra a Skin ou Devassa, a questão foi a frase “somente para meus clientes!”. Nosso
representante gentilmente com toda grosseria mandou o cidadão enfiar a Skin
naquele lugar, onde só a hemorróida pode incomodar. Pronto! Meia dúzia de folião
tirou o time, inclusive o animado Serjão, Paulão, Alialdo, etc. O que fazer então?
Com dinheiro no bolso, 24 foliões sairam em procissão e foram tomar cerveja na concorrência de bandeira da Skol. Que beleza! Olha as figuras relaxando depois da confusão!

Puts! A cerveja estava
estupidamente gelada, havia musica e animação...
Mas, no primeiro engradado de cerveja, já digerido, a chapa esquentou de
novo. Outra confusão, mais
uma leva folião foi embora, inclusive o tesoureiro Tor4, Rodela, Robério
e
etc.. O lotação de Carlota conduziu uma leva para suas casas. Um Chupa Rindo de verdade não desiste assim tão facilmente. O que
fazer?
Paulinho assumiu a tesouraria do grupo, pagou a conta para cair fora. A
coisa
acalmou e ele reabriu a conta, na décima garrafa outro bafafá surgiu.
Paulinho
passou a tesouraria para Bezerra e sumiu na buraqueira. Soube-se que o
restante
da turma caiu fora também esvaziando a alegria. Bom! Vocês vão morrer de
curiosidade para querer saber desses causos mal entendidos que só podem
ser
contados ao pé da orelha. Adianto que os membros do chupa rindo são
inocentes e
foram embora sem entender nada, ainda bem que todo mundo tava bêbado,
hoje rimos mais uma vez das aventuras e desventuras carnavalescas do
Chupa-Rindo.


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José Moraes |
BEBUM JOSÉ MORAES - "QUE SITUAÇÃO!"
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